O museu produz e também hospeda mostras de arte e arquitetura, projetos de design, fotografia, moda, mostras cinematográficas, além de performances.
Em uma área de 29 mil metros, tem uma grande praça aberta no centro, onde pela manhã, crianças com skates e patinetes, sob o olhar cuidadoso dos pais e pessoas lendo jornal e se aquecendo ao sol, se apropriam desse espaço público, de forma muito interativa e prazeirosa!
Possui um acervo e mostras temporárias, mas algumas instalações de Anish Kapoor, Sol Lewit, Maurizio Mochetti são fixas.
Visitamos o MAXXI, num sábado de Outubro, praça cheia de gente e aquele prédio moderno, instigante! Após tantas visitas à Igrejas e Palácios de 1800, visitar uma museu moderno, é uma experiência surpreendente, até por que a arquitetura e o modo como se deslocar dentro dele, é totalmente diferente!
Até dia 8 de novembro de 2015, está em cartaz a mostra FOOD dal Cucchiaio al Mondo,uma mostra que questiona o espaço social do alimento, do corpo ao planeta. Um assunto que está na pauta, não só pela EXPO, mas por que em torno do alimento, há infinitas questões. A mostra foi montada num percurso multidiscilinar através do espaço social do alimento, da pequena escala do corpo humano e dos movimentos rituais (ritual do chá), o ambiente doméstico, à estrada, à cidade, paisagem e à geopolítica dos cenários mundias.
Corpo - Os aspectos rituais dos alimentos, dos astronautas aos nômades que levam consigo o mínimo indispensável e em muitos casos é a quantidade mínima a delimitar a medida do espaço gerado no nosso corpo
Casa - exemplos de projetos potencial social e comunitário do espaço ligado ao alimento em âmbito doméstico e familiar (eletrodomésticos) Da cozinha de alguns paises África à restaurantes projetados por arquitetos contemporâneos, que são mais que um simples objeto de designs, mas um gerador de espeço arquitetônicos e social de qualidade.
Estrada - nas mil formas em que o alimento é servido nas estradas, a transforma em espaço público e em incubadora social. Na estrada se pode comer, contemplar, comprar a comida, transportá-la, vendê-la, transformá-la em lixo.
Cidade- projetos unindo cidade e agricultura urbana, restaurantes e supermercados se transformam em lugares arquitetônicos relevantes, onde se define uma identidade de um espaço urbano.
Paisagem- a paisagem agrária é uma aquisição recente ( ou um retorno?) do nosso modo de pensar. Antes os campos de cultivo, a paisagem para contemplar e longe dele, a cidade. Hoje, a paisagem persisti e a natureza alimentar apareçe em novas formas, as vinhas, as salinas, torres polacas para a colheita do sal, muitos novos modos de sobrepor a qualidade do projeto e a produção agrícola: vinícolas,etc.
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Mundo- O alimento desenha o nosso espaço vital e as nossas casas, mas desenha como sempre, a ordem mundial e o seu futuro. Carestia, seca, fome e desnutrição, transferência de grandes extensões de terreno de nações pobres para aquelas ricas e poderosas, são algumas dos macro problemas que tornam crucial o papel do alimento no futuro do mundo.Políticas e estratégias de compensações aos efeitos do turbocapitalismo, mas a novidade mais interessante é a sensibilidade a estes problemas que se difunde nas comunidades de artistas, fotógrafos, arquitetos e até a grandes Chefs, prontos a colaborarem com governos e agências internacionais para tentar preservar o futuro do planeta e de seus habitantes.
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Para saber mais: www.fondazionemaxxi.it
MAXXI - Via Guido Reni, 4A ( Porta Flaminia -tram 2)
Horário: 11h às 19h (3ªf - domingo)
11h às 22h - sábado
A bilheteria fecha 1h antes do museu.
Preço:10 Euros - Reduzido: 8 Euros
* De 3ªf à 6ªf entrada livre para a mostra permanente
* O MAXXI faz parte do circuíto Roma Pass
Sobre Zaha Hadid:
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