O último domingo do mês de abril, reservava uma surpresa, a vinda de um amigo do Brasil e a visita aos Museus Vaticanos com ele! A entrada é gratuita e lá fomos nós, encarar a fila prá ver, a Capela Sistina.
Chegamos às 9h e a fila já estava lá na Colunnata, na Piazza San Pietro, achei que não íamos conseguir entrar, já que o horário para entrada aos domingos free é das 9h às 12h30, fechando às 14h.
Para minha surpresa, a fila começou a andar, um pouco de confusão, alguns entraram "de bico", mas fomos andando, seguindo o muro da Cidade do Vaticano, passando pela Piazza Risorgimento e mais uma curva, chegamos na Via Vaticano.
Ao entrar, uma surpresa! Tudo imenso, vários guichês para comprar ingressos, guarda volumes, banheiros, aluguel de áudio-guia, etc... e subimos, quando nos demos de cara com um espaço que mais parecia a alfândega no embarque dos aeroportos. Escada rolante ou rampa? Escolhemos a escada rolante e nos deparamos com as placas indicando Capela Sistina percurso breve ou percurso completo. Como estávamos com tempo, escolhemos o completo, mas passamos direto pelo Museu Gregoriano Egípcio, deixando-o para o final.
Sim, há inúmeros museus antes de chegar na Capela Sistina, salas imensas, exposições permanentes muito interessantes, como a Galeria das Cartas Geográficas, ou Sala dos Mapas, de todas as regiões da Itália, incluindo algumas ilhas: Sicília, Sardenha, Elba. Foi a sala que eu mais gostei!
Andamos, andamos, passamos pelo apartamento do Papa Pio V, vimos a Sala de Rafaello, a Coleção de Arte Contemporânea, um grande labirinto, escadas estreitas, um sobe e desce e muita gente, indo na mesma direção da Capela Sistina.
O que dizer dessa obra prima de Michelangelo? Simplesmente, que nos falta o fôlego, quando entramos nela, maravilhosa!!!
Ela foi construída pelo arquiteto Giovanni Dolci para o Papa Pio IV em 1473. Os afrescos, começaram a ser pintados em 1481 e deveriam representar a vida de Moisés (Antigo Testamento) de um lado e a vida de Cristo (Novo Testamento) do outro, como se usava nas antigas igrejas.
Ao olhar para cima e ver o afresco da Criação do Homem, com Deus quase tocando Adão, é um momento mágico, um privilégio poder estar ali!
Em 1508, o Papa Julio II, sempre desejoso de novidades, pediu a Michelangelo que pintasse o teto da Capela sistina. O gigantesco trabalho foi iniciado em maio de 1508, ou seja, está fazendo mais de 500 anos!!
Michelangelo não estava preparado, por assim dizer, a pintar afrescos, pois havia se dedicado e frequentado a escola de escultura, fundada por Lourenço de Médice. Alguns pintores foram chamados de Florença para virem ajudá-lo, mas Michelangelo, recusou a ajuda e expulsou todos os pintores fiorentinos,
No trabalho do teto, encontramos com um arquiteto revolucionário. Os profetas, as sibilas, todas as outras figuras são criações de um escultor esplêndido, que reproduz em pintura o Moisés que esculpiu em mármore (Moisés está exposto na Igreja de San Pietro in Montorio, perto da Via Cavour).
O trabalho só foi terminando em 1512, 23 anos antes que Michelangelo começasse o Juízo Universal.
Por ser uma capela, é recomendado aos turistas, pelo microfone, fazer silêncio e não tirar fotos. É proibido tirar fotos dentro da Capela Sistina, com ou sem flash.
Quanto tempo fiquei ali dentro, talvez meia hora, somente admirando aqueles afrescos, mas também um pouco incomodada com alguns turistas que insistem em tirar fotografias, escondidos dos seguranças. Alguns são pegos em flagrante e convidados a apagarem as fotos na hora.
Mas onde Michelangelo revela-se um artista lendário, é no Juízo Universal, a obra mais perfeita de sua longa e ativa carreira, cheia de espírito de Deus, que cria e destrói. Uma obra única, inimitável, grandiosa, que nos conquista e domina com a esplêndida audácia do seu criador, que nela gastou toda a sua força. Perante tanta grandeza, não se pode restar indiferente. Michelangelo foi um gênio da arquitetura, escultura e pintura!
Depois de tanta beleza, parece que nada mais tem tanta graça, mas as salas restantes, que fazem parte do percurso, são muito bonitas e grandes, como a Capella di San Pietro Martire, Sala dos Endereços, Sala dos Papiros e Museu Cristão. Depois voltamos ao Museu Gregoriano Egípcio, no começo do percurso. Um espetáculo, com múmias com mais de 4000 anos, sarcófagos e muitas peças da Babilônia, Mesopotâmia, etc.
A Pinacoteca e outros três museus ao lado dela, não visitamos. Tamanho o cansaço, nada melhor que descansar um pouco no jardim, sentada na grama.
Se valeu à pena?! Valeu super!!!
Para minha surpresa, a fila começou a andar, um pouco de confusão, alguns entraram "de bico", mas fomos andando, seguindo o muro da Cidade do Vaticano, passando pela Piazza Risorgimento e mais uma curva, chegamos na Via Vaticano.
Sim, há inúmeros museus antes de chegar na Capela Sistina, salas imensas, exposições permanentes muito interessantes, como a Galeria das Cartas Geográficas, ou Sala dos Mapas, de todas as regiões da Itália, incluindo algumas ilhas: Sicília, Sardenha, Elba. Foi a sala que eu mais gostei!
Andamos, andamos, passamos pelo apartamento do Papa Pio V, vimos a Sala de Rafaello, a Coleção de Arte Contemporânea, um grande labirinto, escadas estreitas, um sobe e desce e muita gente, indo na mesma direção da Capela Sistina.
Ela foi construída pelo arquiteto Giovanni Dolci para o Papa Pio IV em 1473. Os afrescos, começaram a ser pintados em 1481 e deveriam representar a vida de Moisés (Antigo Testamento) de um lado e a vida de Cristo (Novo Testamento) do outro, como se usava nas antigas igrejas.
Ao olhar para cima e ver o afresco da Criação do Homem, com Deus quase tocando Adão, é um momento mágico, um privilégio poder estar ali!
Em 1508, o Papa Julio II, sempre desejoso de novidades, pediu a Michelangelo que pintasse o teto da Capela sistina. O gigantesco trabalho foi iniciado em maio de 1508, ou seja, está fazendo mais de 500 anos!!
Michelangelo não estava preparado, por assim dizer, a pintar afrescos, pois havia se dedicado e frequentado a escola de escultura, fundada por Lourenço de Médice. Alguns pintores foram chamados de Florença para virem ajudá-lo, mas Michelangelo, recusou a ajuda e expulsou todos os pintores fiorentinos,
No trabalho do teto, encontramos com um arquiteto revolucionário. Os profetas, as sibilas, todas as outras figuras são criações de um escultor esplêndido, que reproduz em pintura o Moisés que esculpiu em mármore (Moisés está exposto na Igreja de San Pietro in Montorio, perto da Via Cavour).
O trabalho só foi terminando em 1512, 23 anos antes que Michelangelo começasse o Juízo Universal.
Por ser uma capela, é recomendado aos turistas, pelo microfone, fazer silêncio e não tirar fotos. É proibido tirar fotos dentro da Capela Sistina, com ou sem flash.
Quanto tempo fiquei ali dentro, talvez meia hora, somente admirando aqueles afrescos, mas também um pouco incomodada com alguns turistas que insistem em tirar fotografias, escondidos dos seguranças. Alguns são pegos em flagrante e convidados a apagarem as fotos na hora.
Mas onde Michelangelo revela-se um artista lendário, é no Juízo Universal, a obra mais perfeita de sua longa e ativa carreira, cheia de espírito de Deus, que cria e destrói. Uma obra única, inimitável, grandiosa, que nos conquista e domina com a esplêndida audácia do seu criador, que nela gastou toda a sua força. Perante tanta grandeza, não se pode restar indiferente. Michelangelo foi um gênio da arquitetura, escultura e pintura!
Depois de tanta beleza, parece que nada mais tem tanta graça, mas as salas restantes, que fazem parte do percurso, são muito bonitas e grandes, como a Capella di San Pietro Martire, Sala dos Endereços, Sala dos Papiros e Museu Cristão. Depois voltamos ao Museu Gregoriano Egípcio, no começo do percurso. Um espetáculo, com múmias com mais de 4000 anos, sarcófagos e muitas peças da Babilônia, Mesopotâmia, etc.
Para encerrar a visita com chave de ouro, a saída dos museus é pela maravilhosa escada em espiral de Giuseppe Momo, arte e beleza em forma de escada!
Se valeu à pena?! Valeu super!!!
Nste vídeo do Jornal Hoje você pode ver o interior da Capela Sistina:
Horário: de 2ª à sábado 9h - 16h
Bilhete inteiro: 16,00 €
www.museivaticani.va
Fechado aos domingos, exceto último domingo de cada mês (entrada free)
Horário: de 2ª à sábado 9h - 16h
Bilhete inteiro: 16,00 €
www.museivaticani.va
Fechado aos domingos, exceto último domingo de cada mês (entrada free)
Oi! Você demorou mais ou menos quanto tempo na fila? E que horas entrou? E deu pra ver tudo até o museu fechar? Obrigada!
ResponderExcluirOlá Adriana, levamos um pouco mais de 1 hora na fila (chegamos às 9h/entramos 10 e pouco). Vimos quase tudo, só não a Pinacoteca, por que estávamos cansados. Com o Jubileu, à partir de 8 de dezembro a fila deve aumentar muito por causa dos grupos de peregrinos. Um abraço!
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